Flávia Biroli (IPOL/UnB)
As eleições de 2014 confirmaram, mais uma vez, que o caminho das eleições é árido para as mulheres. Temos, no Brasil, uma lei de cotas que determina que 30% das candidaturas a cargos proporcionais sejam reservadas para as mulheres. Nessa última eleição, a ameaça de punição efetiva aos partidos que não a cumprissem colaborou para que fosse ampliado o número de mulheres candidatas. Mesmo assim, foram eleitas 51 mulheres e 462 homens para a Câmara dos Deputados. Das 27 vagas disponíveis para o Senado, 5 foram ocupadas por mulheres e 22 por homens. Entre os governadores, teremos apenas uma mulher.