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Arthur Ituassu

Investigados no inquérito das fake news dominam interações no Facebook

Atualizado: 10 de set. de 2020

Novo relatório do ePOCS faz levantamento entre deputados federais de SP

Destaques

  • A deputada federal Carla Zambelli (PSL), investigada no inquérito das fake news, foi a campeã de interações no Facebook, no mês de junho, entre os 70 representantes do Estado de São Paulo na Câmara dos Deputados. O cálculo das interações reúne a soma dos números de reações, comentários e compartilhamentos de cada postagem no período analisado, entre 01/06 e 01/07 de 2020.

  • Seguindo Zambelli, Eduardo Bolsonaro (PSL), também investigado no inquérito das fake news, aparece em segundo entre os representantes do estado com mais interações no Facebook, apesar do deputado alcançar apenas metade das interações totais da primeira colocada. Além deles, Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL), que aparece em sexto, também está sendo investigado.

  • Carla Zambelli (PSL) comanda um amplo domínio da direita no Facebook entre os deputados federais paulistas. Na lista dos dez representantes com maior número de interações na mídia social, os sete primeiros são políticos que vão da direita à extrema direita: 1) Carla Zambelli (PSL); 2) Eduardo Bolsonaro (PSL); 3) Pr. Marco Feliciano (Republicanos); 4) Joice Hasselmann (PSL); 5) o policial militar Guilherme Derrite (Progressistas); 6) Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL); e 7) Kim Kataguiri (DEM).

  • Como ocorre também no Rio de Janeiro – veja no último relatório ePOCS –, o PSOL aparece como o partido que mais rivaliza com a direita no Facebook. Na lista dos dez representantes com maior número de interações na mídia social, há dois políticos do PSOL, em oitavo e nono lugares: Sâmia Bomfim e Ivan Valente. Além disso, a deputada Luiz Erundina (PSOL) foi a que mais postou, no período analisado, entre os 70 representantes do estado na Câmara.

  • "Os resultados deste estudo permitem apenas interpretações aproximadas, dado que se trata somente de uma análise quantitativa. Mesmo assim, parece notória a dificuldade dos grandes partidos, como PMDB, PT, PSDB e DEM, de se adaptarem ao espaço das mídias digitais", afirmou ao relatório o professor de Comunicação Política da PUC-Rio, Arthur Ituassu. "É importante notar, mesmo que as mídias sociais não favoreçam per se representantes posicionados nos extremos do espectro político, há mais facilidade para esse tipo de plataforma falar diretamente com o cidadão, sem os filtros do jornalismo tradicional", completou.

Veja a análise completa aqui.

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