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Democracia e radicalização

  • Foto do escritor: Arthur Ituassu
    Arthur Ituassu
  • 5 de set.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 25 de set.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teve uma chance histórica de se posicionar de forma construtiva diante do julgamento de Bolsonaro e outros réus pela tentativa de golpe de Estado.


Se tivesse optado por defender a moderação e a democracia, cuidando do governo de SP e da sua própria reeleição, poderia ter consolidado um caminho mais razoável para a direita brasileira - quem sabe até refundando uma direita democrática para 2030.


Mas não foi essa a escolha. Tarcísio preferiu alinhar-se ao discurso da anistia, contra as instituições e contra a democracia, em defesa do bolsonarismo.


O Brasil vive um momento único: pela primeira vez na história, militares que ocuparam cargos centrais no Executivo (presidente, vice, ministro da Defesa e chefe da inteligência) são julgados em tribunal civil por atentarem contra a democracia. Um verdadeiro processo de justiça reparadora.


Infelizmente, em vez de se somar a esse marco, Tarcísio desperdiçou a chance de estar do lado certo da história.

 
 
 

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